
Como funciona isto? O cliente diz que quer ir para um destes ISPs e, desde a sua casinha até à central, toda a infraestrutura pertence 100% à PT e é por ela gerida. Problemas é a PT que tem de resolver. O ISP não pode fazer a "ponta dum c$#%&".
Dentro da central, o cabozinho do cliente liga em equipamento PT. No caso dos desagregados (os que aderiram os ISPs alternativos referidos) esse cabozinho é desviado para um equipamento do ISP em causa. E a partir daí é que se fala em infraestrutura 100% do referido ISP.
Coisas que podem correr mal e em relação ao qual o ISP não pode fazer absolutamente nada, excepto pedir, rogar, implorar, etc, à PT que resolva: tudo o que sejam problemas com o cobre desde a casa do cliente até à central. Nomeadamente parvoíces que possam ocorrer, até mesmo dentro do prédio. Tenho o exemplo dum colega, que esteve cerca de 6 meses (!) com o Clix desactivado simplesmente porque um vizinho pediu uma instalaçao telefónica vulgaríssima à PT, esta foi instalar o telefone e desligou a conexão do meu colega. Esta situação 100% da responsabilidade da PT, provocou que este cliente Clix estivesse 6 meses sem serviço. Isto à mistura com situações caricatas, como a PT dizer que a morada em causa (na Grande Lisboa) era em Gondomar, etc, etc, etc. Um chorrilho de confusões e trapalhadas. Pergunto: culpa de quem?Avarias, cortes, etc, no cobre, responsabilidade da PT resolver.
Depois ainda temos as situações jeitosas de erros (?) dentro das centrais, em que a pessoa da PT, que desvia o cabo para o equipamento do ISP alternativo, se engana (?) e coloca o cabo no sítio errado.
É mais que evidente que isto só pode algum dia funcionar bem, quando a infraestrutura estiver numa entidade que não a explore comercialmente junto ao utilizador final. Senão, é o que temos: concorrência (??????) totalmente deturpada.
2 comentários:
a clix é o pequeno Luke! lol
Pode-se acrescentar a essa lista dos operadores em acesso directo a Tele2.
De facto esta situação só pode mudar quando quem faz a gestão a rede não tem nada a ver com um dos operadores que operam no mercado, ou então quando for criado um consórcio de gestão que tem todos os operadores em igualdade.
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