quinta-feira, 31 de maio de 2007

Uma internet arcaica

O tempo em que a internet era em preto e branco e que para se conseguir ver vídeo online tinha que mandar transcodificar o youtube para PAL-M já lá vai.... Depois surgiram os telemóveis tipo tijolo, depois chegaram os GSM, depois a tecnologia GPRS. Na net houve evoluções paralelas, mas mesmo tendo uma velocidade de linha ainda péssima, a liberdade de fios e a evolução tecnológica, não ficou de graça ao utilizador. O preço a pagar foi sendo cada vez mais incrementado...
OK, é justo pagar pelo que se consome, mas hoje em dia quem usa internet não pode estar a contar consumos e velocidades, é uma ferramenta profissional e pessoal que devia ser de conexão ilimitada. Por mais que sejamos comedidos, evitando fazer download de fotos de 5MB ou assistir a vídeo do YouTube, etc, há uma série de informação disponível e pronta a ser consumido que nos alicia a cada minuto.
Os programas e sistemas operacionais actualizam-se sozinhos, “ligam a casa”, clientes RSS detectam conexões e mandam feeds, os antivírus baixam pacotes enormes de assinaturas e no fim de contas pagamos não sei quanto por Megabyte e não usamos realmente nem um bit.
O modelo de cobrança por tráfego é péssimo. É arcaico. É um resquício do “impulso” telefónico.
Infelizmente os planos ilimitados ainda deixam a desejar por causa das entrelinhas e mau serviço
. A impressão que temos é que as empresas têm pessoal que sequer conseguem entender a tecnologia que comercializam, o pior exemplo é o da NETCABO. Não importa se a tecnologia é um espanto e maravilhosa, quando o serviço pós-venda é uma série de dificuldades a saturação e a descrenção acabam por ser uma consequência demasiado comum.

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