sexta-feira, 20 de julho de 2007

“Eu só despacho no computador”

... Agora ja sabemos porque é que é tão lento!...

Maria Manuel Leitão Marques quer suprimir mais certidões em diversos actos.
Quando prepara a quarta Conferência Ministerial sobre «e-governement», que se realizará em Lisboa de 19 a 21 de Setembro, Maria Manuel Leitão Marques, secretária de Estado da Modernização Administrativa diz-se esperançada em que alguns dos 27 projectos portugueses candidatos ao concurso das melhores práticas sejam distinguidos.
P O cartão do cidadão não é demasiado ambicioso?
R É ambicioso. Mas a ambição não faz mal a ninguém.
...
R É ousado. Mas a experiência, até agora ainda em piloto, mostra-nos que valeu a pena do ponto de vista da racionalização, da comodidade do cidadão e das potencialidades que tem na promoção de serviços «on-line» públicos e privados. O cartão tem um «chip» com dois certificados digitais: um de autenticação forte e uma assinatura digital. Isto permite desmaterializar fluxos dentro da administração. Como acontece no processo legislativo. Eu só despacho no computador.
P Todos os membros do Governo já despacham electronicamente?
R Sim. E com o cartão podemos fazer isso nas Câmaras e serviços públicos. É um ganho de eficiência. ui ui é mesmo verdade! claro!
P E que utilizações poderá ter para os particulares?
R Queremos fazer serviços para os cidadãos. Hoje apenas os advogados podem criar empresas «on-line», porque só eles é que têm o cartão. A partir do momento em que os cidadãos o tenham também poderão fazer.
...
P A loja do cidadão tem um modelo já ultrapassado?
R Sim, o novo modelo vai ser diferente. Na nova geração vamos ter os actuais balcões especializados mas também outros dois tipos: os balcões integrados por tipo de acontecimento de vida dos cidadãos ou das empresas e o balcão multisserviço. Este envolvimento da administração electrónica não prejudica as pessoas info-excluídas. Até tem vantagens para o atendimento presencial.
João Ramos e João Silvestre

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